Tropa de Elite 2 - O inimigo agora é outro!


Wagner Moura retoma o personagem mais marcante de sua carreira, o capitão Nascimento, na sequência de Tropa de Elite, filme também dirigido por José Padilha, ganhador do Urso de Ouro em 2008. Nascimento, dez anos mais velho, cresce na carreira: passa a ser comandante geral do BOPE, e depois Sub Secretário de Inteligência. Em suas novas funções, Nascimento faz o BOPE crescer e coloca o tráfico de drogas de joelhos, mas não percebe que ao fazer isso, está ajudando aos seus verdadeiros inimigos: policiais e políticos corruptos, com interesses eleitoreiros. Agora, os inimigos do Nascimento, são bem mais perigosos. (Site Oficial)


Ontem, assim que sai do cinema um pensamento me veio à mente: a história de Tropa de Elite 2 é o cruzamento da história do Capítão Nascimento com o destino da cidade do Rio de Janeiro, e hoje, quando entrei no site oficial do filme pela primeira vez foi exatamente isso que estava escrito lá. É impossível separar as duas histórias, é impossível não ver uma ligação entre a vida do capitão do BOPE e tudo aquilo que aconteceu na cidade. Quem me conhece sabe que filmes assim não são nem de longe o meu gênero favorito, mas assim como Tropa de Elite 1, o segundo me conquistou muito e devo confessar, não deixou a desejar em nada e como o próprio Wagner Moura o define: 'É melhor que o primeiro!'

É super complicado pra mim falar de algo que gostei muito, mas posso tentar... 

O segundo filme me pareceu ainda mais real, mais verdadeiro e mais cruel! Se o primeiro era cheio de ações, palavrões e mortes, o segundo vem cheio de críticas super verdadeiras e que eu concordo em número, gênero e grau! 

A ação e toda aquela violência que todo mundo viu em Tropa 1, continua lá... Mas ao mesmo tempo, questões muito mais profundas são tratadas. O Capitão Nascimento muito mais maduro (e meu eterno herói) descobre que além de lutar contra traficante e bandido também precisa lutar contra aqueles em que ele acreditou uma vida toda. Ele percebe que ser apenas um no meio de milhares que querem o contrário não é fácil, mas também não é impossível! E eu penso que se existissem por ai na vida real mais Capitães Nascimento, nosso país seria bem diferente!

Não conhecia por completo toda a história das milícias na cidade do Rio. Confesso que o que sabia é somente dessas notícias que a gente vê pela mídia, mas ver ali, retratado no filme, foi bem diferente e me deu uma revolta tão grande por pensar que quem deveria nos proteger, são exatamente aqueles que acabam tirando a vida de pessoas inocentes e transformando tudo em um verdadeiro caos.

Além de toda questão política, toda crítica, ver o Capitão Nascimento em crise com ele mesmo também foi interessante... Afinal de contas, dez anos se passaram e a vida dele também mudou completamente. Ele ficou sozinho, sem a mulher, sem o filho (ops, tô contando Spoiler) e ainda se culpa pelo fato de não ter conseguido deixar o BOPE no momento certo. A dor dele, dói na gente também! Ver a batalha dele pelo filho, o sentimento e amor dos dois é lindo! (Sou melosa mesmo!)


Mas ao final, provavelmente você vai estar com a mesma revolta que eu, se perguntando o que a gente pode tentar fazer pra ajudar a mudar tudo isso e ao mesmo tempo se perguntando se tem alguma coisa que pode ser feita pra mudar tudo isso. Vai se perguntar quem realmente são os inimigos, quem realmente contribui pra toda essa corrupção que acontece no nosso país e vai ficar se perguntando se podemos realmente confiar naqueles que dizem que estão por aí zelando pela nossa população.


O elenco dispensa comentários! Sobre a atuação de Wagner Moura é até injusto falar alguma coisa, porque na minha opinião, não existe no mundo todo, NINGUÉM que pudesse fazer um Capitão Nascimento melhor que ele! E não digo isso só porque acho o cara um charme não, digo porque acho ele um mega ator e sinto orgulho de ter um ator com tamanha versatilidade no nosso país!

Mas eu preciso comentar sobre a atuação do André Ramiro como Mathias! O cara mandou muito no primeiro filme e no segundo fez toda a diferença! Quando você pensa que toda a história está indo pra um lado, ele causa uma reviravolta total e muda tudo, te fazendo ainda querer acreditar que existem pessoas que valem à pena nesse mundo!

Enfim, pra quem já assistiu, assista de novo (porque eu quero ver de novo!) e pra você que ainda não viu, corre pro cinema mais próximo, porque de verdade, você vai se surpreender! E gente, que orgulho desse cinema nacional, cada vez mais forte!






I Heart You, You Haunt Me - Lisa Schroeder


  • Titulo: I Heart You, You Haunt Me
  • Autora: Lisa Schroeder
  • Editora: Simon Pulse
  • Páginas: 240
Sinopse: Menina encontra menino. Menina perde menino. Menina tem o menino de volta...algo assim. Ava não pode vê-lo ou tocá-lo, a não ser quando ela está sonhando. Ela não pode ouvir a voz dele, exceto pelos fracos sussurros em sua mente. Muitos poderiam pensar que ela está maluca, mas ela sabe que ele está aqui. Jackson. O garoto que Ava pensou que passaria o resto de sua vida. Ele voltou da morte, uma prova que o amor verdadeiramente não conhece limites.

Quando eu li a sinopse do livro fiquei simplesmente apaixonada. Tanto pela história, quanto pela capa e quis logo saber do que se tratava. O livro é super fininho e tem uma narrativa bem diferente. Ele é todo em forma de poemas, apesar de não possuir rimas, o que torna a leitura ainda mais rápida. Eu li em menos de duas horas e nem vi o tempo passando.


Ava é uma típica adolescente, cheia de medos, incertezas que está descobrindo as novas fases da vida, quando conhece Jackson e se apaixona completamente. 


O início do livro já é triste, pois Jackson acaba de morrer e Ava começa a contar como se sente, como é estar em um funeral e começa a se perguntar o que vai ser dela dali em diante. Ao longo do livro, os flashbacks da Ava vão nos levando por toda a história dos dois, como eles se conheceram, como era o namoro, como Jackson demonstrava todo o carinho... E em determinado momento, a surpresa! Jackson reaparece, na forma de um fantasma pra continuar junto de Ava.


Os momentos dos dois juntos, mesmo depois da morte dele são super fofos, cheios de carinho e cumplicidade. Ela não precisa que ele fale pra saber exatamente o que ele quer dizer e ele não precisa tocá-la pra saber a sensação que teria se isso acontecesse. Os dois são cúmplices em um amor sem igual.


Ava se sente perdida, sem saber se sai com os amigos, se continua vivendo a sua vida ou se simplesmente permanece em casa para que possa estar sempre junto de Jackson... E além disso, existe um sentimento dentro da garota que a persegue constantemente. Ava se sente culpada pela morte do namorado, pois o desafiou a fazer algo que tirou a sua vida.


O livro é daqueles super fofos e que valem à pena ser lidos, simplesmente pela mensagem que passam. Amor é amor sempre, não importa onde você ou a outra pessoa esteja... desde que o sentimento seja sempre verdadeiro!